Entenda, eu tenho esse direito de te querer. Querer os seus abraços, beijos, carinhos, presença. Você! Você tem esse jeito de me fazer apaixonada por você cada dia que passa. Sinto muito a sua falta, acordar e ter uma parede fria do meu lado ou então um vulto de alguém aleatório pelo vidro da porta.
Já te disse, te dou amor, comida, casa e roupa lavada. Beijinhos e muito amor matinal, atenção e até atendimento médico se você quiser. Prometo aprender a cozinhar todas as suas comidas preferidas, dobrar suas roupas do jeito que você gosta, escutar as suas músicas preferidas, e já disse que aceito o seu jeito, seus costumes.
Não faz sentido tudo isso. Tanto tempo e eu aqui, como se fosse o primeiro mês. Sabe? Aquele começo onde tudo é bom, tudo é perfeito,as conversas rendem e tudo o mais. Mas eu sei que não é isso, você ta longe e eu aqui, sozinha. Você não é meu.
Sabe, as vezes fico pensando que a gente daria um belo cartão postal sabe? Nós dois, na praia, amor. Verdadeiro, puro e eterno. Sim, isso que a gente tem é eterno de uma maneira ou outra. Estamos ligados.
Penso em te esquecer mas, com diz a música, só de pensar em esquecer já me lembro. Isso acaba ficando maçante, quase que uma tortura. Mas vem na cabeça você me chamando de amor. Todas as teorias somem, o mundo para, a paz toma o lugar da guerra, não existe mais fome no mundo e nem impostos. Não existe violência, e estamos de volta na geração do amor. Tudo são flores e blá blá blá...
[SF]